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A lenda do jornalismo na Cidade do Leite

14/09/2020
Aos 84 anos ele veio na abertura da Agroleite 2019, andou pelas ruas e passeios, gravou vídeos especiais para a cooperativa, conversou e foi reconhecido com admiração e carinho por centenas de pessoas, prestou-se a dezenas de ‘selfies’, e a todos retribuiu com generosa atenção e humildade. Assim foi o comportamento de José Hamilton Ribeiro, estrela de primeira grandeza da Rede Globo de televisão, repórter do Globo Rural, jornalista com mais de 60 anos de carreira, 16 livros escritos, vencedor de seis Prêmio Esso e muitos outros reconhecimentos. Ainda sem pensar em se aquietar, o velho repórter garante que “a melhor coisa da vida é ter saúde para trabalhar”.
 
Paulista de Santa Rosa do Viterbo no interior de São Paulo, quase divisa com Minas Gerais, Zé Hamilton é uma lenda viva do jornalismo brasileiro, exercendo a carreira em veículos como: Folha de São Paulo, Revista Quatro Rodas, Rádio Bandeirantes, Revista Realidade. E desde os anos 80 trabalha como repórter do Globo Rural. Sobrevivente ao estouro de uma mina terrestre que lhe decepou parte da perna esquerda quando cobria a Guerra do Vietnã em 1968, manca na caminhada sem perder o bom humor, a serenidade, e um jeito meio mineiro de falar: baixo e manso.
 
A boa prosa de Zé Hamilton entretanto, não esconde um homem de opiniões firmes e convicção plena do que diz. Defensor da exigência de diploma para o exercício da profissão de jornalista [extinta pelo Congresso Nacional e atualmente em pauta para rediscussão] Ribeiro acredita que “é bom para o país que o jornalista tenha a melhor formação possível”. Para ser bom jornalista, segundo ele, é preciso ter vocação e formação. Faltando uma dessas características será um profissional incompleto. Para ele, aliás, a profissão de jornalista, especialmente a de repórter, é um pouco de ilusão de que se está ajudando a mudar e melhorar o mundo.
 
As muitas andanças que empreendeu por todo país lhe ensinaram que o produtor rural que não tem cooperativa não tem a quem recorrer ou pedir orientação. Fica solto, vulnerável, e vira presa fácil. No seu entendimento “produtor rural ligado a uma cooperativa tem cobertura para si e sua família”.
 
 
 
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